Em uma coisa, todo mundo concorda: é quase impossível passar ileso pelos anos escolares.
Por mais aplicado que seja, todo aluno apresenta algum grau de dificuldade nas matérias do ensino regular, seja na temida matemática, português ou nos muitos detalhes de história e geografia. Mas afinal, a ginástica cerebral facilita o aprendizado ainda nesta fase da vida? A resposta é sim e está na estimulação cognitiva do cérebro, que pode ser feita em diferentes faixas etárias.
Aprendendo a aprender
Há 15 anos a estimulação cognitiva, ou ginástica para o cérebro, oferecida pelo método SUPERA atua como um facilitador na vida de milhares de pessoas. São crianças, jovens e adultos que colheram os frutos de estimular o cérebro e conseguiram executar suas tarefas cotidianas com mais tranquilidade.
No caso específico das crianças, a estimulação cognitiva permite excelentes resultados já a curto prazo porque com a estimulação cognitiva, o cérebro cria novas conexões entre os neurônios e fortalece as já existentes, criando “caminhos cerebrais” que facilitarão a compreensão de informações ao longo da vida.
Entendendo o nosso cérebro
Segundo Patrícia Lessa, Diretora Pedagógica do SUPERA, a estimulação cognitiva é fundamentada no conceito de neuroplasticidade – já comprovado pela neurociência –, ou seja, a capacidade do cérebro de se modificar de acordo com estímulos.
“Atividades para o cérebro são traduzidas como estímulos, então é por meio dos estímulos de qualidade organizados que o cérebro é capaz de criar conexões, reestabelecer conexões neurais e melhorar seu desempenho. Exercitar nosso cérebro sistematicamente de diversas maneiras é tão importante quanto o exercício para o nosso corpo. Estes exercícios são efetivos quando nos dedicamos a aprender algo, quando criamos o hábito de nutrir e exigir mais do cérebro com experiências variadas de qualidade, quando os desafios são crescentes e constante e quando há uma boa dose de novidade, por isso quem faz estimulação cognitiva percebe, já a curto prazo, diferenças significativas”, explicou Patrícia Lessa.
Considerando o momento complexo que estamos vivendo, ainda com o regime de aulas online e presenciais, o Método SUPERA separou 5 motivos para você estimular seu cérebro hoje, confira:
Novidade, variedade e grau de desafio crescente:
Ler, aprender, fazer novas amizades, assim como a ginástica cerebral, são sempre atividades que trazem benefícios ao cérebro, porque estimulam todas as áreas, desenvolvendo diversas habilidades. Como benefícios de curto prazo podemos citar mais velocidade de raciocínio, criatividade, concentração e disciplina. A longo prazo, ganhamos em qualidade de vida e autodisciplina. A neuroplasticidade acontece em todos os períodos da vida.
“O método SUPERA tem como princípios a novidade, a variedade e os desafios crescentes. A cada aula temos uma atividade nova. E, à medida que o aluno vai melhorando seu desempenho, vamos incluindo desafios maiores”, explicou Patrícia.
Uso das ferramentas certas:
Algumas ferramentas, como a leitura, são fundamentais para o desenvolvimento cognitivo ao longo da vida, mas, por si só não garantem o desenvolvimento do cérebro como um todo.
O SUPERA reúne seis ferramentas que estimulam neurônios, que estimulam atenção, memória, raciocínio.
Os alunos aprendem a usar o ábaco, resolvem desafios em apostilas exclusivas, usam jogos de tabuleiro, jogos online, participam de dinâmicas de grupo e assistem a vídeos.
“Dentro disso, temos as neuróbicas, atividades que tiram o cérebro da zona de conforto que o SUPERA oferece com ampla variedade de possibilidades a todos os seus alunos espalhados nas diversas unidades do Supera no Brasil”, explicou.
Maior resiliência
Em uma sociedade com tantas incertezas, saber lidar com frustrações e recomeçar é fundamental, para crianças jovens e adultos.
Ao exercitar o cérebro, aprendemos a lidar melhor com as nossas emoções, tendo como efeito secundário uma maior resiliência, ou seja: a capacidade para superar adversidades da vida.
“As recentes mudanças no mundo trouxeram um novo peso sobre a capacidade de resiliência do ser humano. Ao exercitar o cérebro de forma correta, nossos alunos criam uma capacidade maior de responder aos desafios que se apresentam”, pontuou Patrícia.
Mais reserva cognitiva
Tudo que fazemos ao longo da vida reflete na capacidade física que vamos ter ao longo do processo de envelhecimento.
A prática de ginástica para o cérebro cria reserva cognitiva, o que significa fazer com que as conexões entre os neurônios sejam cada vez maiores, aproveitando assim o potencial de funcionamento do sistema nervoso, para gerar ao longo da vida uma reserva cerebral.
Esta reserva é fundamental no processo de envelhecimento e tem se apresentado decisiva sobretudo na resposta a doenças graves, como a COVID-19.
Impulso para o autoconhecimento
Em todo o Brasil são inúmeros os relatos dos nossos alunos sobre os ganhos relacionados a autoestima e ao caminho de autoconhecimento.
“Ao estimular o cérebro e conseguir responder aos estímulos com mais facilidade e agilidade, nossos alunos relatam uma melhora significativa em pontos voltados à questão emocional, o que é um ganho secundário da prática de ginástica para o cérebro, no entanto, não menos importante e que hoje, mais do que nunca, tem feito a diferença na vida de milhares de alunos no Brasil”, concluiu Patrícia.